quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

1.2 O SEU

Nunca uma idéia partiu, cedo... Antes, agora seu.

Segredo desvendado, amigo desmascarado, jogo da forca, prenda, sorte ou azar... compreensão.

Linda manhã, chove... vem o sol, chove... e mais sol, o calor vem para matar... saudades, saúde, seiva, selva, sul, sistema e pule, letra ‘T’... teimosia...

Capaz de se aventurar, corpo, trilhas, e suas saídas. Novo alvo, fantasma, que transpassa a linha da qual a sombra aos meus olhos acompanha, apanha, como lenço no ar, rápido, violência, gesto de quem odeia, o véu, o vil, o vento, o velho, e pule, letra ‘X’... xiita...

Manhãs não se resolvem, assim, ao acaso... trate de trazer sua trena, para medir com a certeza do que é o seu, já és... nem sou... pássaros... meus momentos de cor estranha, arranha, pele, tecidos, e unhas curtas...

Aliás, aproveite esse ensejo, de que não mais escolherás os livros, fotos, frutas e quadros... quadros... todos os quadros... já dificultam nosso complexo sistema de rejeição... troco, sujo, morto, pó ou ausente... referências do tempo.

Aonde irão, perguntam! Respostas, aqui não mais...

Contínuo acompanhamento, movimentos seus, perto, mais perto, muito perto... retirada, abandonando o campo visual... sombras... ainda insistente em voltar... balançando a cabeça, sentiu-se perdido... dèja-vù... que sentimento é esse? Desapego, lento... todos a sentir, o seu, o movimento, espalhado, arrastado...

Souberam que olhando para cima, outra janela se abriu, quem diria... mas não por recado ou vontade... veio retirar sua presença... ficando ali, exposta, fratura, aos restos, aos ratos, e estranhos, que por onde passa a observa... fotos, e quadros... a luz, pisca, mariposas, pisca, de baixo, observa as sombras, desta vez no alto, no teto... movimentos, rápidos, e vultos lentos...

Já não sem tempo, zangado, zelo, zero, zás, ziguezague, zumzumzum, zumbido, zunir e pule... volte ao início... janelas e sombras.

Todos os momentos, todos momentos, o seu...

Escrito entre 09:05 e 09:33 am
em audição repetida das canções 'Cortes na Praia' e 'Praia em Cortes'
http://www.myspace.com/ruidopormilimetro
24janeiro2008

Um comentário:

Unknown disse...

opa... finalmente entrei no seu blog.
ainda nao entendi nada do que voce escreveu mas conversarei com Chronos (http://pt.wikipedia.org/wiki/Chronos) para entender melhor esse lance de tempo.
sabe como eh: quando voce eh highlander como eu, o tempo se torna algo apenas para nos lembrar que aquelas pessoa que nos gostamos uma hora irao partir e temos que recomecar tudo de novo, fazer amizades, criar raizes, etc.
a unica coisa chata eh q as coisas se repetem como muita facilidade, o ser humano tem memoria curta e nao se cansa de repetir os mesmos erros com grande frequencia.

abracos

pablo